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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Romantismo Superficial

Hoje estive pensando sobre os romances que já assisti, sobre todas as
lindas estórias que li, tudo tão lindo, tão belo, tudo naturalmente romântico.
Ao lembrar esses contos apaixonados, me vêm a memória os castelos, os
fossos que tinham envolta dos castelos, a guarda real, e toda a proteção que
família real possuía. E é impossível não se lembrar das lindas princesas.
Nos contos épicos quase sempre as belas e virgens princesas se
apaixonavam por algum pobre plebeu do reinado, que ganhava seu coração,
com toda a simplicidade e singeleza de um romance puro, daquele romance
que não pode oferecer nada em troca mas oferece tudo. Esses dois
apaixonados lutavam contra tudo e contra todos para conseguirem o direito de
viverem esse amor impossível, e todo tipo de dificuldade que eles enfrentavam
parece que regava e nutria ainda mais o amor entre os dois, e faziam com que
eles vivessem eternamente para outro.
Sinceramente caro amigo leitor, pessoalmente sinto falta desse
romantismo natural nos relacionamentos modernos, parece que não existe
mais essa coisa de romantismo autêntico. Hoje existe o que chamo de
romantismo sexual, baseado na atração física de um pelo outro sem qualquer
compromisso posterior, um romantismo superficial. Não existe mais as
serenatas, as lindas cartas de amor que o plebeu escrevia para sua amada.
As princesas são diferentes não querem mais apenas um plebeu apaixonado.
Muitas são amantes de si mesma, da sua própria beleza, entretanto não
percebem que essa beleza um dia irá se esgotar. A mobilidade fez com que
a saudade adquirisse uma conotação artificial, sem o real sentido. Podemos
estar ao lado de uma pessoa e mesmo assim sentir saudades dela, porque
muitas pessoas preferem se esconder em labirintos que são criados por elas
mesmas para se esconderem.
Meu caro leitor - se é que ainda me acompanha nesse singelo texto –
Talvez tudo isso que escrevi seja besteira, mas é isso que meu coração me
diz, e acredito que não o único que sente que nasceu alguns séculos depois
do que queria, porque sinto saudades de uma vida que não vivi, mas gostaria
muito de ter vivido. Será que esse sentimento de saudade é bobagem, acredito
que não, porque senão ao filmes que contam esse tipo de estória não seriam
o sucesso que são. Sei que existe um sentimento semelhante no coração de
algumas pessoas, ou talvez não exista mesmo nenhum sentimento de saudade
do não vivido e eu seja apenas mais um pobre plebeu moderno, loucamente
apaixonado por uma princesa que morreu há muito tempo atrás num belo
castelo aguardando um plebeu apaixonado que não chegou. Uma princesa que
já não existe mais.


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