Será que estou no caminho certo?
É a pergunta que me faço todos os dias,
Será que quero realmente ser um homem de negócio?
Homens de negócios são ocupados demais,
São estressados, vivem correndo e muitos não
Conseguem parar para ler a beleza da vida.
Para eles a vida é números, cálculos, custos...
Ao contrário disso sou eu,
Minha alma é serena, calma, tenho medo dela se tornar
Mais uma fonte de incertezas.
Minha alma quer que eu viva de poesia, viva de literatura
Viva no doce da vida, pois os livros de literatura são mais doces
Do que os livros técnicos de negócios,
As bibliotecas são mais prazerosas do que as reuniões,
A literatura é colorida, quanto os negócios preto e branco,
A poesia faz abrir o sol em nossos pensamentos,
Já os negócios deixam tudo nublado, tempestivo.
Mas há uma vantagem em ser um homem de negócio
E gostar das artes escritas.
Podemos fazer da literatura, da poesia uma fuga,
Uma fuga das reuniões estressantes do dia-a-dia,
Ela será um refúgio doce para o amargo da vida.
Pensando como administrador, os livros custam caro
Não digo que as histórias que estão neles custam caro, não!
Essas histórias possuem um valor inestimável,
Pois foram escritas não levando em conta nenhum valor monetário.
Foram escritas por prazer e para proporcionar o prazer aos seus leitores.
O que custa caro é o papel e a tinta na qual estão impressas essas histórias,
É até engraçado porque o papel e a tinta por mais caro que sejam
Não conseguem assegurá-las só para si
Essas histórias saem do papel e assumem um
Lugar metafísico, assumem seu lugar em nossa alma
E de lá ninguém jamais tira ou apaga,
Tudo o que está lá levamos conosco para a sepultura,
Isso sim é um exemplo genuíno de legitimidade,
Afinal a alma é livre de plágios.