Imaginem esta cena: Fim de tarde, o relógio aponta seis horas, você esta caminhando sozinho em uma rua cheia de árvores de ambos os lados. Nesse momento você percebe que os últimos raios de sol se misturam com os raios de luz da lua e caí uma fina garoa sobre o chão, e essa mescla de cor e luz ultrapassa os galhos enormes das árvores e chegam até seu rosto. Logo em seguida você percebe a brisa, leve, suave e fria tocar seu rosto e instantaneamente vem a sua cabeça a lembrança de momentos bons passados ao lado de alguém especial, ou você pensa nos momentos bons que você poderia proporcionar a alguem especial, essa pessoa que lhe rouba os sentidos freqüentemente. Nesses momentos o que você mais deseja é que chegue alguém e te faça companhia, alguém que chegue e sente no banco da praça da sua vida e nunca mais saia. Alguém que não seja perfeito, mas alguém que seja pra você.
Às vezes me pergunto quanto tempo ainda teremos que esperar nos bancos sozinhos só olhando as pessoas passarem, torcendo que alguém se sente ao seu lado e nunca mais se levante, por isso ouso dizer que quem encontra um amor verdadeiro, recebe a maior de todas as dádivas, a dádiva de amar alguém, de fazer alguém feliz de verdade. A dádiva de encontrar alguém que não tenha medo de caminhar de mãos dadas com você numa noite fria de inverno sob a chuva. Alguém que tenha medos assim com você, mas alguém que possua mais fé do que medo, porque a fé nos faz acreditar naquilo que os olhos não vêem, naquilo que o coração sente, aquilo que os pensamentos constantes evidenciam. Alguém que nos façam simplesmente deixar de ser "eu' e passe a ser "nós". Um "nós" eterno. Alguém que nos faça sentir a todos instante uma grande saudade. Alguém com um amor que vem chegando e existindo e simplesmente nos faça ouvir e dizer "te amo".
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